Saí de Porto Alegre sexta-feira, no final da manhã, junto com parte do elenco da Canto/Necitra. Detalhe: todo mundo na Dona Sofia! Chegamos em Santa Cruz no meio da tarde, dando tempo para descansar um pouco antes da abertura do evento.
Sexta foi o dia da palestra da Alice Viveiros e do Palco Aberto, onde os artistas, vindo de diversas partes do Estado (e até mesmo atrações internacionais), apresentaram sua arte para o público presente.
Gostei muito de ver minhas amigas e também pupilas do Mestre Vatik (Ana e Domi) apresentando-se no tecido, em um duo "miunto" bonito. Gostei também de ver a apresentação da Isabela, aluna da minha amigona Assunção, de Passo Fundo, na lira... Aliás, ali éramos todos amigos e conhecidos. Os que ainda não eram conhecidos passaram a ser. O ambiente era agradável e familiar, e foi o que esquentou a noite gelada que estava.
Fechando o Palco Aberto com chave de ouro, o Palhaço Bem e a Aninha, na bateria e trompete, nos brindaram com muita música e alegria, convidando a galera para dançar, todos juntos, com direito a trenzinho e tudo mais.
Todos foram para casa alegres e com o espírito renovado. E era só o começo!
Eu, Caroles, só pude chegar depois do Palco Aberto... isso me deixou triste, muito triste :(
Mas, ser recebida pela galera com um "Caroooolesss, que bom que vieste" me reanimou, pois o I Encontro Estadual de Artes Circenses foi algo muito importante para o Circo, não só no Estado, como também no Brasil. E, pra mim, participar desse momento era o que mais valia. E tudo estava apenas começando, né, Psico?!
No dia seguinte...
As oficinas no sábado começaram cedo. E o frio continuava intenso. Mas ninguém iria se "mixar" para um friozinho qualquer, né? Fui para a oficina do Mestrão, né? Sou fã desse armênio maldito!
Sim... tava MUITO FRIO!! Brrrr.... Registrei o momento que chegamos para as oficinas. Não tá morto quem peleia! \o> E eu também fui pra oficina do Mestre Vatik, óbvio,pulei tanto que acabei me machucando :( mas, já estou melhor, pronta pra tudo! o/
Além do aprendizado, que vem em cada palavra, em cada correção... servimos de intérpretes: eu, a Domi e a Caroles... Sim, né? Porque não é fácil entender o que o Vatik fala, com o forte sotaque armênio. Quando o pessoal olhava com uma cara meio torta, lá ia um dos três explicar o que ele quis dizer. Hehehehe!
- Agora, xpagat...
Som de grilos... só eu, o Psico e a Domi fazendo o que o Vatik pediu... o restante, todo mundo parado, se olhando...
- Ele quis dizer ESPACATO, hehehe!!
- Aaaaah, táááá!!!
E lá foi todo mundo se alongar, hahaha!!
Aliás! Até mesmo o Vatik entrou no clima, jogando malabares, bem faceiro. A Caroles teve o dom e registrou esse momento! Nada passa em branco com a Caroles presente, hehehehe!
Mas, é claro que registrei o mestre mostrando seus dons circenses. Tô sempre alerta! :D
E até rolou uma oficina improvisada de portagem, já que o pessoal quis tirar muitas dúvidas com o Ben Hur e a Domi, enquanto esperávamos um dos convidados especiais chegar.
Depois das oficinas, um bate-papo, para reler a carta, debater alguns pontos e acrescentar outros. Pausa para o almoço e voltamos para o debate final, onde foi eleito o colegiado que irá representar a classe circense.
Representantes que serão ponte entre o movimento circense e o governo do estado, ministério da cultura e demais programas políticos. O Circo, ao menos no Brasil, não recebe apoio do governo, mas quando recebe, é bem injusto... queremos mudar isso, para levar nossa arte a todos, desfazer preconceitos, difundir essa arte que vai além dos limites das nossas capacidades, da nossa imaginação.
Abração pessoal, fiquem com Deus!
Beijão, gente!
Para saber mais:
Sexta foi o dia da palestra da Alice Viveiros e do Palco Aberto, onde os artistas, vindo de diversas partes do Estado (e até mesmo atrações internacionais), apresentaram sua arte para o público presente.
Gostei muito de ver minhas amigas e também pupilas do Mestre Vatik (Ana e Domi) apresentando-se no tecido, em um duo "miunto" bonito. Gostei também de ver a apresentação da Isabela, aluna da minha amigona Assunção, de Passo Fundo, na lira... Aliás, ali éramos todos amigos e conhecidos. Os que ainda não eram conhecidos passaram a ser. O ambiente era agradável e familiar, e foi o que esquentou a noite gelada que estava.
Fechando o Palco Aberto com chave de ouro, o Palhaço Bem e a Aninha, na bateria e trompete, nos brindaram com muita música e alegria, convidando a galera para dançar, todos juntos, com direito a trenzinho e tudo mais.
Todos foram para casa alegres e com o espírito renovado. E era só o começo!
Crédito das imagens para os fotógrafos Filipe Farinha e Christofer Dalla Lana
Mas, ser recebida pela galera com um "Caroooolesss, que bom que vieste" me reanimou, pois o I Encontro Estadual de Artes Circenses foi algo muito importante para o Circo, não só no Estado, como também no Brasil. E, pra mim, participar desse momento era o que mais valia. E tudo estava apenas começando, né, Psico?!
No dia seguinte...
As oficinas no sábado começaram cedo. E o frio continuava intenso. Mas ninguém iria se "mixar" para um friozinho qualquer, né? Fui para a oficina do Mestrão, né? Sou fã desse armênio maldito!
Sim... tava MUITO FRIO!! Brrrr.... Registrei o momento que chegamos para as oficinas. Não tá morto quem peleia! \o> E eu também fui pra oficina do Mestre Vatik, óbvio,
- Agora, xpagat...
Som de grilos... só eu, o Psico e a Domi fazendo o que o Vatik pediu... o restante, todo mundo parado, se olhando...
- Ele quis dizer ESPACATO, hehehe!!
- Aaaaah, táááá!!!
E lá foi todo mundo se alongar, hahaha!!
Aliás! Até mesmo o Vatik entrou no clima, jogando malabares, bem faceiro. A Caroles teve o dom e registrou esse momento! Nada passa em branco com a Caroles presente, hehehehe!
E até rolou uma oficina improvisada de portagem, já que o pessoal quis tirar muitas dúvidas com o Ben Hur e a Domi, enquanto esperávamos um dos convidados especiais chegar.
Depois das oficinas, um bate-papo, para reler a carta, debater alguns pontos e acrescentar outros. Pausa para o almoço e voltamos para o debate final, onde foi eleito o colegiado que irá representar a classe circense.
Representantes que serão ponte entre o movimento circense e o governo do estado, ministério da cultura e demais programas políticos. O Circo, ao menos no Brasil, não recebe apoio do governo, mas quando recebe, é bem injusto... queremos mudar isso, para levar nossa arte a todos, desfazer preconceitos, difundir essa arte que vai além dos limites das nossas capacidades, da nossa imaginação.
E vamo que vamo! Depois disso tudo... pegar o caminho de volta para casa. Renovados, com mil idéias (ou mais) e com a certeza de que esse foi o primeiro de muitos encontros. Pessoal já saiu de Santa Cruz pensando no próximo!
Abração pessoal, fiquem com Deus!
Beijão, gente!
Para saber mais:
- Jornal Gazeta do Sul
- Blog oficial do Encontro Estadual de Circo
- Centro dos Artistas Independentes - Santa Cruz do Sul
- Palhaço Farinha
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